Uma das principais recomendações para adaptação das florestas às alterações climáticas é a diversificação de espécies nos povoamentos florestais.

Nesta página, é apresentada a ficha geral do percuso. A ficha pretende apresentar um
percurso
constituído por povoamentos, do 1 ao 4, numa extensão total de 3,567 km. Este percurso
pretende demonstrar como é possível, através da silvicultura, diversificar as espécies,
mantendo a capacidade produtiva dos povoamentos, promovendo a sua multifuncionalidade e
aumentando a sua resiliência face à ocorrência de acidentes climatéricos extremos.

Localização do percurso
Coordenadas: 40.069188, -8.239403 | 40°04'09.1"N 8°14'21.9"W

O percurso é constituído por povoamentos instalados e geridos pelo ICNF desde os anos 40. A estratégia de instalação de povoamentos mistos e a utilização de um leque muito diversificado de espécies florestais, permite hoje observar a maior ou menor vulnerabilidade das diferentes espécies ao efeito dos acidentes climatéricos extremos. Esta opção estratégica permitiu também que a gestão destes povoamentos se fosse adaptando às mudanças ocorridas nos contextos ecológico e social.
Assim, povoamentos que foram instalados com o objetivo de produção lenhosa e combate à erosão, privilegiam hoje as funções culturais e de recreio mantendo, no entanto, as suas funções produtivas. Atualmente, são geridos com uma silvicultura mais próxima da natureza, com a substituição progressiva de povoamentos puros por mistos e a não utilização de cortes rasos.
Para além do aspeto demostrativo, este percurso tem como objetivo desencadear um exercício de reflexão sobre as práticas e modelos de silvicultura capazes de promover a adaptação das florestas às alterações climáticas na região centro.
O percurso que hoje vai ser percorrido é constituído por uma rede de 4 parcelas demonstrativas, numa extensão total de 3,567 km. Em cada parcela pode observar-se uma alternativa às opções e práticas de gestão florestal mais comuns. Também se pode encontrar informação sobre o contexto ecológico em que estes povoamentos se encontram, a gestão passada, as condições atuais, os bens e serviços produzidos, e a resiliência que apresentaram aos acidentes climatéricos extremos que afetaram a região e a Serra da Lousã em particular nas últimas décadas. Para cada parcela foi também preparado um conjunto de questões que estimulam a troca de conhecimento, experiências e opinião sobre as medidas de silvicultura que promovem a adaptação das florestas às alterações climáticas.
Para mais informações consultar a página do projeto F4F FOREST for FUTURE e F4F PP7 + PP10 - YouTube